ÚLTIMAS NOTÍCIAS

30/01/2023 - COMUNICADO DA COMISSÃO ELEITORAL. Chapa Única inscrita

23/01/2023 - ELEIÇÕES SINDICAIS EDITAL DE CONVOCAÇÃO


18/01/2023 - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

04/01/2023 - RECOMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO DO FUNCIONALISMO DO RJ


13/12/2022 - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDIINÁRIA

22/11/2022 - INATIVOS E PENSIONISTAS DO RIOPREVIDÊNCIA TERÃO PROVA DE VIDA
INATIVOS E PENSIONISTAS DO
RIOPREVIDÊNCIA TERÃO PROVA DE VIDA
Do extra.globo.com
O Fundo Único de Previdência
Social do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência) confirmou à coluna que, em
2023, passará a fazer a prova de vida anual obrigatória de servidores inativos
e pensionistas de forma automática — por meio de cruzamento de informações
contidas nos bancos de dados governamentais —, sem a necessidade de
comparecimento dos interessados às agências bancárias. O assunto foi estudado
ao longo de 2022, para ser implementado no ano que vem.
Até agora, o recadastramento
vem sendo feito em agências do Bradesco, conforme o mês de nascimento, mediante
a apresentação de documento de identidade, CPF e comprovante de residência.
Portanto, os nascidos em novembro e dezembro ainda precisam comparecer presencialmente
neste ano.
A expectativa de que a prova
de vida no estado passasse a ser automática surgiu em 2022, quando o Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu o recadastramento obrigatório nos
bancos para os aposentados e os pensionistas das iniciativa privada. Neste
caso, o cruzamento de dados dos segurados — feito a partir de 2023 — vai
considerar os cadastros do governo federal, levando em conta informações sobre
vacinação, emissão ou renovação de identidade, passaporte ou Carteira Nacional
de Habilitação (CNH), participação nas eleições e Imposto de Renda da Pessoa
Física (IRPF).
Previ-Rio
O Instituto de Previdência e
Assistência - Previ-Rio, vinculado à Prefeitura do Rio, por sua vez, afirmou
que ainda não pretende adotar a prova de vida automática. Em 2023, os inativos
e os pensionistas do município continuarão tendo que ir a uma agência do
Santander, com identidade e CPF, para atualizar o cadastro, no mês reservado ao
seu final de matrícula.
Processo
mais simples na União
Os inativos e os
pensionistas da União não precisam comparecer aos bancos para fazer a prova de
vida, desde que tenham biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) ou na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Mas devem fazer a
validação dessa biometria no aplicativo Gov.br. Segundo o Ministério da
Economia, 66,58% dos interessados se enquadram nessa situação. Além disso, os
que são correntistas do Banco do Brasil — 70% das pessoas — têm o
recadastramento automático. Eles recebem mensagens (via SMS, mobile, internet
ou terminal de autoatendimento) informando que os dados foram atualizados.

14/11/2022 - PEC DA SEGURANÇA ENTRA EM VIGOR; NORMA ALTERA REGRAS PARA APOSENTADORIA DE AGENTES ESTADUAIS
PEC DA SEGURANÇA ENTRA EM VIGOR, NORMA ALTERA REGRAS PARA APOSENTADORIA DE AGENTES ESTADUAIS
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 73/2022 — agora Emenda Constitucional 94 — alterou as normas de pedágio para aposentadoria dos servidores estaduais da Segurança Pública. A nova norma foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (dia 8).
Na prática, segundo o deputado Flávio Serafini (Psol), um dos autores da proposta, os agentes de segurança socioeducativa, policiais civis e penais que, a partir de 2022, tenham cumprido 90% do tempo necessário para aposentadoria previsto na Lei Complementar 51/85, já podem pedir aposentadoria sem cumprir a idade mínima. Para isso, no entanto, eles vão precisar ter cumprido um pedágio de 100% do período restante previsto para a aposentadoria.
— A lei publicada hoje (terça-feira) assegura aos agentes o retorno às regras anteriores à reforma da Previdência do governo federal em 2021, quando o governo do estado teve que se adequar às novas regras como contrapartida para renovação do Regime de Recuperação Fiscal — diz Serafini.
A agora EC 94 modifica os artigos 83, 88 e 89; revoga os incisos XX e XXVII do artigo 77; altera também o artigo 78, o inciso 2º do artigo 82, os incisos IX e XX do artigo 83, o inciso 10 do arttigo 91 e o artigo 286 da Constituição estadual, em razão da edição da Emenda 103 da Constituição federal, que resultou na reforma da Previdência em todo o país.
Com isso, fica restabelecido que o servidor homem poderá se aposentar após 30 anos de contribuição, desde que conte com, pelo menos, 20 anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial.
No caso da mulher, a aposentadoria será possível após 25 anos de contribuição, desde que tenha, ao menos, 15 anos de exercício em cargo de natureza policial, explica Serafini.
Como era antes
De acordo com a Emenda Constitucional 90 (EC 90), editada pelo governo do estado em 2021, para ter direito à aposentadoria sem requisito de idade mínima, seria necessário que o servidor tivesse cumprido um período adicional de contribuição correspondente a 100% do tempo de serviço que faltaria para atingir o tempo de contribuição previsto na Lei Complementar 51, de 20 de dezembro de 1985.
Antes da reforma aprovada em 2021, os servidores tinham como critério para aposentadoria somente o tempo de contribuição. A partir da nova lei, foi acrescido o critério da idade mínima, de 52 anos para mulheres e 53 anos para homens.
O deputado pontua, no entanto, que a nova regra não vai atingir todos os servidores, mas, sim, os que já tinham 90% das contribuições quando a Emenda Constitucional 90 foi promulgada no ano passado. Segundo ele, a criação de uma idade mínima era desproporcional, pois há casos de pessoas que se aposentariam em dois meses e, agora, terão que trabalhar 80 meses.

08/11/2022 - CONCURSADOS DA PCERJ FAZEM PROTESTO NO PALÁCIO GUANABARA
Concursados da Polícia Civil fizeram hoje uma manifestação em frente ao Palácio Guanabara reivindicando ao governador o aumento de vagas e a convocação dos aprovados. Eles querem a convocação imediata de 100 inspetores e 200 investigadores habilitados em todas as etapas do certame, realizado em 2022. A PCERJ tem hoje aproximadamente 8 mil policiais civis em todo estado e a lei 699/83 previa um efetivo de 23.500 policiais civis em todo território fluminense. Um assunto que o SINPOL sempre cobrou das autoridades – a realização de concursos para preencher as vagas existentes. Sem policial civil não há investigação adequada, e, sem investigação, não há como o Judiciário condenar os autores de crimes que assolam o Rio de janeiro.


04/11/2022 - SINDICATO PASSA ATENDER ON LINE PELO WHATSAPP 96814-5120
SINPOL
PASSA A ATENDER ASSOCIADOS E CATEGORIA POR WHATSAPP
Por motivos de força maior
(estamos provisoriamente sem a sede física) o Sindicato dos Funcionários da
Polícia Civil – SINPOL – passa atender remotamente pelo WhatsApp nº 2196814-5120
tanto para assuntos administrativos quanto para assuntos jurídicos, diariamente
das 10h às 16h. Em breve o atendimento presencial estará normalizado.
A advogada do SINPOL,
Dra.Aline, atende às terças e quartas
das 13h às 16h.
SINPOL! Há 29 anos em defesa
da categoria policial civil.

04/11/2022 - CÚPULA DA POLÍCIA CIVIL PASSA POR MUDANÇAS
Cúpula da Polícia Civil passa por mudanças no Rio
Do G1
Novos nomes foram anunciados nesta quinta-feira (3) no boletim informativo da corporação.

O Boletim Informativo da Polícia Civil desta quinta-feira (3) trouxe algumas mudanças no comando da corporação. Pelo menos oito departamentos e subchefias vão sofrer alterações e passarão a ter novos comandos.
As nomeações e dispensas foram feitas pelo secretário Fernando Albuquerque e já estão valendo (Confira abaixo).
Tarcísio Andreas Jansen, que estava na Chefia de Gabinete - CHGAB, vai para a Subsecretaria de Gestão Administrativa - SSGA.
Pedro Henrique Brandão Medina, que era diretor do Departamento-Geral de Polícia Especializada - DGPE, agora vai responder pela Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional - SSPIO.
Renata Teixeira de Assis, que estava na direção da Academia Estadual de Polícia Sylvio Terra, a ACADEPOL, assume a Chefia de Gabinete - CHGAB.
Felipe Lobato Curi, que estava na assessoria Técnico-Especial da Chefia de Gabinete – ATE/CHGAB, vai para o Departamento-Geral de Polícia Especializada – DGPE.
José Pedro Costa da Silva, que era diretor do Departamento-Geral de Polícia do Interior - DGPI, vai para o Departamento-Geral de Polícia da Capital – DGPC.
Antenor Lopes Martins Júnior, que estava no cargo de Diretor do Departamento-Geral de Polícia da Capital - DGPC, vai para o Departamento-Geral de Polícia do Interior – DGPI.
Valeria de Aragão Sádio Goulart Villela, que estava na Subsecretaria de Gestão Administrativa - SSGA, passa a responder pela Direção da Academia Estadual de Polícia Sylvio Terra - ACADEPOL.
O boletim traz ainda a dispensa de Ronaldo de Oliveira F. da Silva, da Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional - SSPIO.

25/10/2022 - TERMINA HOJE PROVA DE VIDA PARA O SERVIDOR DO ESTADO
SERVIDORES ESTADUAIS TÊM ATÉ HOJE (25/10) PARA FAZER A PROVA DE VIDA
Os servidores inativos e os pensionistas do governo estadual do Rio nascidos em outubro devem fazer a prova de vida no Bradesco até esta terça-feira (dia 25). Os beneficiários devem comparecer a uma agência do banco com documento de identidade, CPF e comprovante de residência.
Quem não fizer a atualização cadastral corre o risco de ter seu pagamento suspenso. Todos os meses, o Rioprevidência publica, no Diário Oficial do Estado, a lista de inativos e pensionistas do governo estadual ameaçados de perderem seus vencimentos por não terem feito o procedimento anual obrigatório.
Em geral, a listagem inclui de 3.300 a 3.800 pessoas. É uma espécie de última chamada, antes que haja corte de pagamento. O depósito somente é restabelecido quando o interessado regulariza sua situação.
Mais informações — como normas para segurados com dificuldade de locomoção, acamados e residentes fora do Brasil — estão disponíveis no site www.rioprevidencia.rj.gov.br.

04/10/2022 - SINPOL FAZ ELEIÇÃO NESTA QUINTA-FEIRA (6/10), ÀS 10H, PARA O TRIÊNIO 2023/2025
CHAPA DO CONSENSO SERÁ ELEITA POR ACLAMAÇÃO
É com enorme satisfação que, na qualidade de presidente do SINPOL, convido todos vocês a comparecerem, na próxima quinta-feira, dia 06/10/22, às 10h, em nossa sede, na Rua Riachuelo, n° 191-B Térreo, Centro, RJ, com o fim de participar da eleição da nova diretoria que ficará responsável pelo triênio 2023/2025.
Como é de conhecimento de todos, assumimos a presidência do nosso querido SINPOL com o único e exclusivo compromisso de sanear as irregularidades que se perpetuavam há décadas, mais especificamente desde a fundação.
Sindicato, na nossa opinião, é instrumento de luta contra governos e políticos que massacram os policiais civis, além de um porto seguro para sindicalizados que estejam carentes de auxílio e até mesmo socorro. Logo, repudiamos, veementemente, todos que enriqueceram ou enriquecem às custas da miséria e sofrimento dos policiais civis do RJ.
E foi com base nessa inafastável convicção que montamos a chapa "HORA DA FUSÃO", composta por aguerridos colegas que, historicamente, combateram governantes, políticos e delegados que, desavisadamente, buscaram subjugar a classe, por meio de todo tipo de expedientes e ilegalidades.
Nesse sentido e dentro da mais estrita observância da ordem democrática, constituiu-se uma ínclita comissão eleitoral, a qual, no exercício pleno de suas funções, deliberou pelo deferimento apenas de uma única chapa, a "HORA DA FUSÃO", uma vez que a outra chapa não preencheu minimamente os requisitos legais e estatutários, conforme amplamente divulgado à época.
Sendo assim, convidamos todos vocês a participarem da aclamação da nossa chapa "HORA DA FUSÃO", que, conforme o exposto, é a única legitimada a participar do processo eleitoral que ocorrerá na próxima quinta-feira, dia 06/10/22, às 10h, na sede do SINPOL.
Aguardamos todos vocês!!
LUIZ ALBERTO CUTALO PRATES

30/09/2022 - CORAL DA PCERJ ABRILHANTOU MISSA EM HOMENAGEM AOS POLICIAIS CIVIS


29/09/2022 - HOJE, DIA DO POLICIAL CIVIL, TEM MISSA SOLENE NO CENTRO E ALMOÇO EM BOTAFOGO POR ADESÃO
HOJE, DIA DO POLICIAL CIVIL, SANTA MISSA NO CENTRO E ALMOÇO EM BOTAFOGO
SEMANA DO POLICIAL
Dia 26/9 - segunda-feira* -
- 10:00 - Bençãos aos policiais e a viatura de exposição (local: pátio);
- 10:30 - Descerramento e inauguração de placa em sala do CFAE - Oficina Sérgio Mouta.
- 11:00 - Entrega de Certificados de Reconhecimento - policiais aposentados e cadeirantes (guerreiros);
*Dia 27/9 - terça-feira - 11 h - Abertura da Feira Literária.*
Local: Acadepol;
*Dia 28/9 - quarta-feira*
Inicio: *11 h *- Entrega de Medalhas Honra, Fidelidade e Devotamneto.
- *14 h* - Entrega de Medalhas do Tiro - Stand de Tiro / CidPol .
*Dia 29/9 - quinta-feira* -
- *11h *- Santa Missa - Igreja de São Jorge (Centro);
- *14h* - Almoço de confraternização na Churrascaria Fogo de Chão / Botafogo (por adesão);
Atenção:
- Nos *três primeiros dias e locais assinalados para eventos, a Policlinica estará com atendimentos e ações presenciais aferindo pressão arterial, dosagem glicêmica e orientações de saúde.*
Os eventos serão publicados no Boletim Interno.

28/09/2022 - SINPOL HOMENAGEIA O POLICIAL CIVIL EM SEU DIA - 29 DE SETEMBRO


22/09/2022 - MP DIZ QUE POLÍCIA CIVIL BENEFICIOU EX-CHEFE DE POLÍCIA DO RJ
MP diz que Polícia Civil beneficiou ex-chefe de polícia do RJ
Do site Metrópolis
Guilherme Amado
O Ministério Público do Rio de Janeiro disse, em um documento enviado à Justiça na última quinta-feira (15/9), que a Secretaria de Polícia Civil do Rio beneficiou o ex-secretário da corporação, o delegado Allan Turnowski, no dia em que foi detido, em 9 de setembro.
O MP do Rio acusou também a Secretaria de Polícia Civil de agir como “advogado de defesa” de Turnowski e de atrasar a transferência do delegado da Corregedoria da corporação para o presídio de Benfica.
“Não por coincidência, tamanha demora permitiu a impetração de habeas corpus pela defesa, que acabou tendo a liminar corretamente indeferida pelo Exmo. Relator. Apenas após a firme intervenção de várias autoridades, a Corregedoria cumpriu seu dever legal e adotou as providências devidas para regularização formal da prisão e transferência do preso para unidade adequada”, diz o MP do Rio.
No mesmo documento, que pedia a manutenção da prisão preventiva de Turnowski, o MP do Rio disse também que a operação contra o ex-chefe de Polícia vazou um dia antes e que, sabendo da informação, o delegado escondeu seu telefone, que seria alvo de quebra de sigilo, para atrapalhar a investigação.

16/09/2022 - ATOS DO GOVERNADOR - DANÇA DAS CADEIRAS


14/09/2022 - PEDIDO DE PROPINA PARA DELEGADOS DO RJ TINHA CÓDIGOS, DIZ MP
Pedido de propina para delegados do RJ tinha códigos, diz MPRJ: ‘Vê aí um pixulé pros três'
Códigos mencionavam 'pixulé, merenda, remédio' para tentar omitir a distribuição de propina. De acordo com o MP, Demétrio contava com a ajuda de Allan Turnowski, ex-secretário de Polícia Civil preso na sexta-feira (9).
Por Cristina Boeckel e Henrique Coelho, g1 Rio / 13/09/2022 16h02 Atualizado há 17 horas

As investigações do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO - RJ) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) mostraram que o delegado Maurício Demétrio intermediava pedidos de propina para o bicheiro Fernando Iggnácio, morto em 2020.
Segundo os promotores, Demétrio não atuava sozinho como agenciador do grupo criminoso dentro da Polícia Civil: a empreitada também contava com o ex-chefe da corporação, o delegado Allan Turnowski, preso na sexta-feira (9). Demétrio já estava preso desde 2021.
De acordo com a denúncia da operação Águia na Cabeça, em conversas com um interlocutor do bicheiro, Demétrio usava diferentes códigos para tentar omitir a distribuição de propina: pixulé, merenda, remédio.
“Tem que pensar o seguinte, sou eu e mais três, entendeu? Eu, pouco importa, o que importa são os três, sacou? Que a gente vai abordar em quatro. Aí, vê aí um pixulé pros três, entendeu? Iguais! Sacou? Tipo, cem, cem, cem! Sacou? É isso aí”, afirmou Demétrio em um dos áudios interceptados pelas investigações.
De acordo com a denúncia apresentada à Justiça, Turnowski atuava como um “agente duplo”: levava informações da quadrilha de Rogério Andrade para o grupo ligado ao bicheiro Fernando Iggnácio, assim como atuava no sentido oposto.
“Não, tranquilo! Deixa eu falar com ele, amanhã eu te respondo isso. Essa semana a gente toca. Beleza? Tá tranquilo. Pô, confirma com ele aquele pixulé lá, que ele disse que ia me arrumar, cara...”, afirmou Demétrio em outro diálogo com o mesmo homem da quadrilha de Fernando Iggnácio, a quem o delegado se refere várias vezes como “Urubu”.
Em outra conversa, o homem responsável pelo contato com a quadrilha de Fernando Iggnácio fala sobre dinheiro com Demétrio.
“Mas hoje mesmo pego com ele, já pago o remédio e lhe chamo”, disse.
O MPRJ afirma que Demétrio e Turnowski tinham um intenso contato para traçar estratégias para galgar cargos relevantes Polícia Civil, que potencializassem as atividades criminosas do grupo do qual faziam parte.
“Se ele me pegar vai te pegar, Guru. Tem que me proteger por você. Me esquece. Tá maluco? Nós somos um CNPJ, um CPF só. Irmãos de embrião!”, disse Turnowski em uma das mensagens investigadas pelo MPRJ.
MP aponta que Allan Turnowski tinha plano para prejudicar adversários políticos, como Eduardo Paes e Felipe Santa Cruz
"Tem que me proteger por você, diz Turnowski
Justiça mantém prisão de Allan Turnowski
Encobrir rastros
A denúncia do Ministério Público afirma que Demétrio e Turnowski adotavam o que os investigadores passaram a chamar de “medidas antiforenses”, para reduzir as evidências e encobrir os rastros dos delitos que praticavam.
Entre as medidas adotadas, estava a preferência por encontros presenciais. O emprego de aplicativos de mensagens só era utilizado em casos inevitáveis, mas sempre com alertas de apagar as conversas e dando preferência para aqueles que imporiam mais dificuldades em caso de uma eventual investigação.
“Vamos apagando nossas conversas... seguro morreu de velho”, afirmou Turnowski em uma das mensagens de texto.
“Reseto geral”, responde Demétrio.
Notas
Em nota, a defesa de Allan Turnowski afirmou que "não há diálogo ou qualquer ato que comprometa o Allan em todo o processo".

12/09/2022 - ESQUEMA DA POLÍCIA CIVIL COM JOGO DO BICHO TINHA BRAÇO NA ALERJ, DIZ MP
Esquema da Polícia Civil com jogo do bicho tinha braço na Alerj, diz MP
Coluna Guilherme Amado / Site Metrópolis
A investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre o envolvimento de delegados da Polícia Civil com contraventores do jogo do bicho mostra que deputados da Assembleia Legislativa do Estado também estavam envolvidos nos esquemas supostamente liderado pelos delegados Maurício Demétrio, Allan Turnowski e Marcelo Araújo.
Conversas de 2016, obtidas pela quebra de sigilo telefônico do delegado Maurício Demétrio, preso em 2021 por cobrar propina de comerciantes, mostram que ele negociava com deputados a inclusão do nome do bicheiro Rogério de Andrade na CPI dos contraventores da Alerj.
“É… tu tem o nome do Rogério de Andrade todo? Sabe? É Rogério de Andrade Silva? Porque eu tô aqui na Alerj, vou… tô manobrando aqui pra botar o nome dele na parada!”, diz Demétrio a Araújo.
Dentro do gabinete de um deputado, que o MP do Rio não especifica qual é, Demétrio manda para Araújo uma foto do trecho do documento que estava elaborando para incluir Rogério de Andrade na CPI.
“Eu tô fazendo a cabeça de um deputado amigo aqui pegar a presidência… é porque não tá ninguém querendo assinar, entendeu? Eu tô aqui no gabinete dele! Aí, qualquer coisa eu te falo aí!”, diz Demétrio.
O MP aponta que a “ação proativa dos delegados era remunerada pelo bicheiro”, que seria uma Fernando Iggnácio, rival de Rogério de Andrade e a quem Demétrio, Turnowski e Araújo, segundo o MP, favoreciam.
A CPI do jogo do bicho, contudo, nunca chegou a ser instaurada na Alerj.
O ex-secretário de Polícia Civil, delegado Allan Turnowski, chega a sede da SEPOL no Centro do Rio

09/09/2022 - EX SECRETÁRIO DE POLÍCIA PRESO AGIA COMO AGENTE DUPLO E ATUAVA A FAVOR DE BICHEIROS RIVAIS, DIZ MP
EXTRA - 9/09/2022
Ex-secretário preso, Allan Turnowski, agia como agente duplo e atuava a favor de bicheiros rivais, diz MP
O ex-secretário de Polícia Civil do Rio Allan Turnowski foi preso nesta sexta-feira em desdobramento das investigações contra o também delegado Maurício Demétrio. De acordo com o Ministério Público do estado do Rio, Demetrio operava como um braço da quadrilha do bicheiro Fernando Iggnácio na Polícia Civil, enquanto Turnowski agia como agente duplo, atuando em favor de Rogério de Andrade e Fernando Iggnácio, que eram rivais. Demetrio, afirma o Gaeco, também negociava com políticos a nomeação de aliados para cargos estratégicos na Polícia Civil.
Desdobramento da investigação: Ex-secretário de Polícia Civil Allan Turnowski é preso
O acesso ao conteúdo de 12 celulares apreendidos com Demetrio revelou que o policial era peça-chave de um esquema de corrupção e de aparelhamento político na área de segurança pública no Rio. A 1ª Vara Especializada em Crime Organizado decretou a prisão de Demetrio e de Turnowski, a pedido do MP depois que as investigações apontaram que ambos agiam em benefício de contraventores.
As investigações, com base no conteúdo dos celulares, revelaram que Demetrio atuou para garantir a nomeação do colega Allan Turnowski como secretário de Polícia Civil em setembro de 2020. As transcrições demonstraram que o delegado pediu a políticos que apadrinhassem a indicação de Turnowski junto ao então governador em exercício Cláudio Castro, que havia assumido no mês anterior.
Allan Turnowski, como titular da na Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), já trabalhara com Maurício Demetrio, como delegado adjunto. Em 2008, Demetrio começou a construir a fama de produtor de dossiês contra desafetos após denunciar o ex-chefe de Polícia Civil e então deputado estadual Álvaro Lins (PMDB). No caso que ficou conhecido como "grupo dos inhos", Lins foi acusado de distribuir cargos em delegacias em troca da conivência com o jogo ilegal em caça-níqueis e da arrecadação de propina.
Em abril de 2009, após dirigir o Departamento de Polícia Especializada, Turnowski foi nomeado por Sergio Cabral, então governador, para a chefia da Polícia Civil do Rio, cargo que ocupou até fevereiro de 2011, quando pediu exoneração após ter o nome envolvido na Operação Guilhotina, na qual a Polícia Federal (PF) prendeu 30 policiais civis e militares envolvidos com organizações criminosas. Entre os presos, estava o delegado Carlos Oliveira, ex-braço direito de Allan Turnowski.
'Pega fujão': Lei Seca dá início a ações contra motoristas que tentam driblar fiscalização
Convencido de que as informações que ensejaram a operação Guilhotina partiram do delegado Cláudio Ferraz, então titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), Turnowski, antes de exonerar-se, entregou um dossiê contra o colega na Corregedoria Interna da Polícia. De acordo com ele, um dos casos suspeitos na Draco, aberto para investigar desvio de licitação na Prefeitura de Rios das Ostras, em 2008, foi arquivado dois dias depois com a justificativa de falta de provas.
Turnowski também chegou a trabalhar com o sargento reformado da PM Ronnie Lessa, acusado de ser o assassino da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e ter uma sociedade com Rogério de Andrade em casa de apostas no Quebra Mar, na Barra da Tijuca. Lessa trabalhou como adido na Polícia Civil do Rio. Mensagens de WhatsApp encontradas no celular do PM reformado durante as investigações do caso Marielle revelam uma conversa do acusado na qual o inspetor Vinícius Lima, seu amigo de infância, diz: o “dr. Allan manda um abraço”. Em outro trecho da conversa, o policial diz que “dr. Allan” perguntou por Lessa. Em um terceiro diálogo, Vinícius anuncia ter uma “proposta boa de trabalho” para Lessa. Vinícius trabalhou durante anos com Turnowski, de quem foi chefe de operações.
Ataque hacker: 'Investigação chegou num beco sem saída', diz delegado sobre invasão da prefeitura do Rio
Os celulares foram apreendidos em julho de 2021, durante a Operação Carta de Corso, junto com R$ 240 mil em dinheiro e três carros de luxo blindados. O delegado foi preso sob a acusação de extorquir comerciantes de Petrópolis, na Região Serrana. As investigações começaram em 2019, com o depoimento de uma lojista que se recusou a pagar propina de R$ 250 por semana. Dias depois, sua loja foi alvo de operação da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), chefiada por Demétrio.
Maurício Demétrio Afonso Alves, que começou na instituição em 3 de maio de 2001, já passou pelas Delegacias do Meio Ambiente (DPMA), do Consumidor (Decon), de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e a de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM). De acordo com Ministério Público do Estado (MP-RJ), ele usava a estrutura da delegacia para cobrar propina de comerciantes da Rua Teresa, em Petrópolis.
Demetrio, em 2003, ganhou uma moção de congratulações e louvor da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), dada pelo deputado André Lazaroni.

08/09/2022 - TRE CASSA POR UNANIMIDADE WASHINGTON REIS, VICE DE CASTRO
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) indeferiu a candidatura de Washington Reis (MDB), vice na chapa de Cláudio Castro (PL) pela reeleição ao governo do estado, por 07 votos a 0. O ex-prefeito de Caxias e já havia sido derrotado na Justiça na semana passada, quando a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter sua condenação por danos ambientais durante sua gestão em Duque de Caxias.
Por ter conseguido dois votos favoráveis no STF, o ex-prefeito contava com uma última possibilidade de recurso: os embargos infringentes que têm efeito suspensivo e garantiriam sua participação nas eleições de outubro.
Mas esse argumento não convenceu os desembargadores, que citaram precedentes do TRE e não reconheceram nenhum efeito suspensivo que garantisse a elegibilidade de Reis.
Reis também acumula pedidos do Ministério Público do Rio (MP-RJ) ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que seja considerado inelegível. Na Justiça do Rio, um dos processos que ele enfrenta o tornou réu, em 2020, por corrupção passiva, em investigação sobre fraudes imobiliárias em um cartório de Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense.
De acordo com a denúncia do MPRJ, Reis e um advogado, "cientes da impossibilidade de elaboração de escrituras válidas de compra e venda dos lotes, prometeram vantagem indevida" ao tabelião do 5º Ofício de Notas da cidade.
A promessa, segundo os promotores, seria de pagamento de R$ 500 mil para a "elaboração de diversas escrituras imobiliárias fraudulentas, tendo o tabelião concordado com a empreitada criminosa" e recebido cerca de R$ 150 mil para dar início ao serviço acordado. O caso tramita na na 1ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias, ainda sem julgamento.
Na época, Reis argumentou que, além de político, era empresário do setor imobiliário. Repudiando as notícias publicadas na época, ele disse que sua empresa era "idônea e respeitada no mercado".
Fonte: Extra on line
Exibindo 1 a 21 de 1736 | 1 2 3 4 5 |